Sem dúvida, de todas as coisas que abrimos mão quando viramos mães a que mais me faz falta e me deixa perdida é o bendito do sono. Aquela liberdade de poder dormir até quando o corpo precisa, ininterruptamente. Ou aquele cochilinho básico nas tardes de um domingo... ai, ai, saudades. Depois de 1 ano e 5 meses já não sonho mais com os cochilos da tarde. Sonho apenas em acordar às 9 da manhã no final de semana. É PEDIR MUITO, MEU DEUS???
Nina não teve muitos problemas com sono, mas eu sou muito dorminhoca, então sofro...
No começo é aquela loucura, mama toda hora, um pouco desregulada, mas com uma semana, mais ou menos, ela dormia 5 horas seguidas de noite. Pelo que ouvia e lia por aí, era bom. Ela dormia tarde, por volta das 2 horas da madruga e ia até às 7. Aí mamava, dormia de novo e íamos nesse ritmo até perto de meio dia. Era aquele soninho pingado, eu ficava morta, mas no fundo acho estava ótimo.
Por volta dos 6 meses, tentei seguir uma rotina, porque ela decidiu mamar mil vezes de madrugada e eu já tinha voltado ao trabalho, não tinha condições de acordar a cada 2 horas. Eu chegava em casa e já colocava ela no peito. Depois ela mamava de novo, perto de 8 da noite, e dormia às 9 (até hoje ela dorme nesse horário). Como ela já jantava, passei a dar o peito só uma vez de madrugada. Nas outras vezes que ela acordava, eu só ia lá, dava um colinho, chamego, chupeta e ela dormia. Rapidinho ela aprendeu. Alívio.
Antes de 1 ano ela já dormia a noite toda e eu achando o máximo! O problema agora era que ela dormia cedo, logo acordava cedo, independentemente do dia. Então nos finais de semana, a bichinha estava de pé antes das sete da manhã. Como a mamã aqui sempre foi noturna (não consigo colocar ela na cama e ir dormir) minhas horas de sono ficaram reduzidas. Mas tudo bem. Já estava aprendendo a conviver com isso.
Daí que agora ela entrou numa onda diferente. Tipo carência noturna, sabe? Acorda de madrugada me chamando. Chora, senta no berço. Quando eu entro no quarto não aceita deitar na cama, quer colo. E quando eu pego me abraça forte, como se não me visse há séculos. Eu fico com dó. Tadinha. Aí vou lá, pego no colo, deito com ela na caminha que tem no quarto, espero ela dormir. Coloco no berço. Uma hora depois, tudo de novo. Ah que peninha... E continua essa rotina por dias, achei que fosse por causa da gripe. E quando pego no sono... "Maííín, maííín, maííín". E lá vou eu, coitada, mamãe tá aqui.
Depois de um tempo, no domingo...
- POR QUE ELA NÃO QUER DORMIR MAIS??? O QUE EU FIZ??? BUÁÁÁÁÁ!!! (Fico sensível com sono, ok?).
E o papai: - Você tem que deixar ela chorar um pouquinho, até dormir...
- NÃOOOO, NÃO POSSO DEIXAR ELA CHORANDO, ELA ESTÁ SENTINDO MINHA FALTA, BUÁÁÁÁÁ (mais drama).
- Vou levar ela pra praia então pra você descansar e depois pra andar de skate comigo nas Paineiras.
- Como assim? Sem mim? Mas quem vai tomar conta dela???
- Ué, na praia eu fico com ela. E nas Paineiras a gente reveza, cada um olha de uma vez.
- Reveza? Tá achando que minha filha é bastão de atletismo? Nem pensar. Nina largada por aí, na mão sei lá de quem.
- Pô Alice, você reclama que está cansada, mas também não quer largar a menina.
É. Não quero largar a menina. Mães são loucas não sabia? Reclamo, mas ela fica!
Tô errada? Praia + skate nas Paineiras foi demais pra mim...
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