quinta-feira, 28 de março de 2013

3 anos e a bicharada

É taaanto tempo que eu passo longe daqui, que quando resolvo dar o ar da graça, nem sei bem como começar... Mas vamos atualizar essa bagaça aqui se não quando a Nina for ler vai achar que meu diário online não valeu de necas.

Puxa a cadeira e vem comigo ;)

Nina fez três anos em janeiro. Teve uma festa econômica, porém fofa. Ao ar livre, mas na chuva. E quer saber? Foi ótimo. Amigos, família, pessoas queridas, crianças sujas de lama. Lindo que só.

Tenho achado difícil ter uma filha com três anos. Mas quem falou que seria fácil, né? Na verdade é muito menos trabalhoso do que um bebê e também menos cansativo fisicamente (na minha opinião), mas emocionalmente é um eterno exercício de paciência. Aprendo muito com ela e tento ensinar também. São muitos "porques", alguns rompantes de falta de educação, mas também momentos lindos de criança ficando mais independente, como hoje, por exemplo:

Há algum tempo que não a levo até a sala de aula na escola, chego na porta e ela vai sozinha. Ano passado ela fazia questão que eu a deixasse dentro da sala de aula e chorava quando eu saía. Mas hoje, particularmente, ela estava com  a mochila e mais duas bonecas, pasta, enfim, umas tralhas, então fui andando até a sala com ela, pra ajudar, mas quando ela me viu indo atrás disse logo:

- Por que veio até aqui dentro mãííím? Não precisa! Tchau, beijo.

E foi-se. Independente. Toda cheia de traquejo com a mochila, dando "ois" para as pessoas que cruzavam com ela no caminho. Chorei, viu? Não de tristeza ou por achar que ela não precisava mais de mim, até porque sei que ela precisa muito. Chorei de alegria, de vê-la tão feliz na escola, tão cheia de si. Ai, ai...

Pra completar a alegria do dia, na volta do colégio ela comentou que uma amiga levou pirulito para o lanche da escola, mas que ela ia contar para ela e para os outros amiguinhos que pirulito e bala não são legais porque estragam o dente. E o que o seu lanche, com banana e sanduichinho estava muito mais gostoso. "Acho que ela não sabe, mãííim, mas eu vou avisar".

Ah, que fofuraaaaa people!

Ah, tem mais novidade. Em um ímpeto de loucura, achei que estava tudo muito tranquilo por aqui e adotei uma cachorrinha. A Jujuba.


Duas semanas depois, um gato entrou no motor do carro do maridin, deu um rolé com ele pela cidade e ao ouvir o motor miando, ele trouxe o gato para casa com a seguinte justificativa: "Alice é um bebê. Eu não posso largar um bebê na rua, posso?" Não, não pode.

E chegou o Frederico. Todo feio coitado. Magro, imundo e cheio de pulga. Agora somos eu, marido, Nina, Pietra, Jujuba e Fred. E estamos sobrevivendo, acreditem.

Eu era assim...

Mas já tô assim ó!
Ah, e retiro tudo o que disse sobre a Pietra ser a pior cachorra do mundo. Ela é uma linda. Recebeu os novos hóspedes numa boa. Brinca com a Jujuba, lambe o Fred todo... uma graça!

Hora da farra!