quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Blogagem Coletiva - Crescendo e Aprendendo

Eu sempre perco as blogagens coletivas porque, digamos, sou uma pessoa meio fora do ar. Quando vejo o dia já foi e o assunto já ficou velho. Mas hoje calhei de estar na data certa! Entrei no blog da Adriana bem no dia em que ela colocou a postagem no ar e, oba, vou participar.

A ideia é colocar uma foto do filho há um ano e uma atual, para mostrar as mudanças e evoluções dos pequenos. Então simbora: eis Ninoca em janeiro de 2012 e em janeiro de 2013.


Maior diferença? Cabelos, claro. Aos dois ela era semi-careca. Aos três é quase uma Rapunzel, segundo ela própria. Sobre as coisas que a foto não pode mostrar, as evoluções são muito maiores. Vocabulário de impressionar,  esperteza de "criança gandi" e tiradas surreais, tudo temperado com doses de fofura e pitadas de birras enlouquecidas.


Nina - A festeira

Sabe quando nós somos crianças e alguém lança aquela pergunta clássica: "o que você vai ser quando crescer?"

Até hoje eu me lembro que queria ser professora de crianças. Na verdade de bebês. Imaginava só a parte boa daquela sala cheia de fofuras e dobrinhas. Nunca em minha mente havia espaço para as birras ou qualquer outro tipo de contratempo. Me lembro também que eu tinha certeza do que não queria ser: médica. Minha família é cheia de médicos, nunca curti.

Quando a Nina nasceu me prometi que nunca faria tal pergunta pra ela. Sei lá porque, mas achei que não devia influenciar ela de nenhum jeito, queria que ela nem pensasse que precisava ser alguma coisa depois de adulta. Aliás, pensei em fingir que não existia uma vida adulta pra ela. Deixa ela acreditar que pode ser criança pra sempre. Claro que não funcionou tão bem. Crianças adoram fingir que são mais velhas e ela não é diferente: rouba meus sapatos, minhas maquiagens e esmaltes. Mas não vejo problema nisso, acho que faz parte da fantasia de ser criança. Deixo ela pintar os dedos de esmalte (porque a unha ela não acerta) e quando vejo os esmaltes viraram tinta e ela está pintando o chão papeis pela casa. Um batom começa na boca e termina rabiscando as bochechas. E um lápis de olho sempre dá lugar a uma Emília.

Mas mesmo assim, mesmo sem nunca falar nada sobre o que ela poderia fazer depois de grande, ela entrou numa de ser festeira. Se as lembranças das festas na minha casa deixaram em mim uma marca tão linda, imagina o que é para a Nina morar numa casa que vive sendo povoada por fitas, laços, brilhos e bonecos. Aqui se corta, se monta, se suja e se faz bagunça o tempo todo. E ela vê as festinhas tomando forma e sempre pede para ser convidada. Esse ano a pequena está super empolgada para as comemorações de seu aniversário que serão na semana que vem.

Entre suas brincadeiras, a favorita é fazer festas. Ela monta a mesa, coloca o bolo e arruma os doces imaginários. Ela faz enfeites e me convida. E do nada, coloca uma bolsa no ombro e solta: "Vou na rua. Preciso comprar umas coisas para a festa".

Aí né, eu, que não queria influenciar em NADA, fico aqui morrendo de orgulho.

Me achando.

Toda, toda.

Preparativos para os 3 anos...