terça-feira, 30 de novembro de 2010

Calma!!!

Gente minha intenção não é desencorajar a mulherada não. Depois do comentário da Bibi, achei melhor defender a maternidade!

Eu sempre quis ser mãe. Foi a única certeza da minha vida desde que me entendo por gente. Quando fui fazer jornalismo e me perguntavam, você quer trabalhar numa redação? Eu pensava nos plantões e na filharada abanadonada lá em casa... não. Não era o meu projeto de vida. Quero crianças melequentas e bagunceiras correndo pela minha casa. Quero ficar exausta e pensar como eram calmos os dias antes da chegada dos filhotes (já coloco no plural porque quero ter mais) e mesmo assim ter a certeza de que a minha vida só faz sentido agora.

É piegas? É.
É verdade? A mais pura do mundo!

Pode até parecer cruel, mas depois que aquele ser, que ficou dentro de você por nove meses, sai, todo o conceito de amor que você tinha muda. Eu achava que amava muito a minha cachorra, mas desculpe Pietra, apesar de você morar no meu coração, depois que a Nina chegou, o meu parâmetro do amor mudou. E tudo depois dela ficou em segundo plano. Falo isso sem peso na consciência. Porque, aquele sorriso matinal, balançando os bracinhos de alegria só por me ver, faz valer TODOS os meus dias.

Então, queridas, não desanimem. Apesar de não ser um conto de fadas. De ser difícil sim e uma grande mudança em nossas vidas... É tudo de bom!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Post informativo para minhas cumadres grávidas - Parte I

Sempre achei lindo mulher grávida. Aquele barrigão, num vestidão florido, caminhando pela praia, cabelão ao vento... Mas descobri que não é pra qualquer uma ficar uma beldade durante a gestação não. Minha barriga, por exemplo, era linda, mas o resto era U Ó!!! Pé inchado, cabelo estranho, pele oleosa, cara de broa.... a coisa não ficou boa pro meu lado não, hehehehe. Mas tudo bem galera, porque ninguém repara mais em você e só olham pra barriga mesmo, e a barriga era bonita mesmo. Gigante e bonita.


O que eu aprendi para meu próximo baby (sim! Terei outro um dia!):
  • Ficar com a barriga imensa no verão infernal, como foi o do ano passado, é DESESPERADOR. Conta de luz, sempre em torno de R$ 400,00. Ar ligado o dia inteiro e você lá na frente dele tentando sobreviver. O bebê deve ficar ali na barriga como se estivesse dentro de um ofurô e achando ótimo. A Nina, por exemplo, não queria sair. Foi obrigada a se retirar.
  • Por outro lado, para o bebê, nascer no verão é ótimo. Nada de gripes. Nada de doenças. Nada de nariz entupido. Nadinha. Ninoca teve duas gripes até hoje e só!
  • Pés inchados: comer pouco sal ajuda. Colocar as patinhas para o alto também. Mas trabalhar o dia inteiro sentada no computador é fatal. De noite, patas de elefante. No final da gravidez elas voltaram ao normal, ou quase normal.
  • Enjoos e azias. Ah... se eu tivesse! Talvez não acabasse tão balofa, rs! Nada de enjoo, nem um dia sequer, só uma fome enlouquecida nos primeiros meses. Depois a Nina cresceu tanto que, mesmo que eu tivesse fome, não consegui mais comer muito. Mesmo assim, engordei 20 kg. Como disse, a fome dos primeiros meses foi enlouquecida.
  • Compras: fui bem controlada, apesar do meu histórico ruim nessa área! Ganhei muita coisa e só fui gastar dinheiro na véspera de ir para a maternidade com as coisas que eu achei que estavam faltando. Não, não eram necessárias, mas eu não me arrependo de ter comprado. Mãe tem seus caprichos, ué!
  • Visitas. Na maternidade era melhor. Em casa, nos primeiro dias, só quem tiver intimidade o suficiente pra te ver descabelada, de camisola, com olheiras no joelho e achar normal. Só quem vier para ajudar. Fazer sala com filho recém-nascido não rola. E eu estava chatíssima nessa época, hehehehe...

Depois tem mais... beijokas

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Dos pais perfeitos...

Sabe aquele homem que acorda na madruga pra ficar com o baby? Ou então, no meio dia, vendo a sua cara de derrotada, pega a criança e fala "vai lá dormir, amor. Deixa que eu fico com ela." Sabe? Pois é, não é meu! Hahahahahahahaha! Eu não estou dizendo que isso não existe, mas lá em casa, essa maravilha não chegou não. E nem na casa das minhas amigas, viu? Andei assuntando...

O papai da Nina é essa figuraça aí embaixo. Olha como parece um "casadinho", aquele docinho de brigadeiro branco com brigadeiro preto? Definição da Sabrina, valeu Sab!


A verdade é que quando a gente juntou os trapos, eu já estava grávida, foi uma correria, mas deu tudo certo. Aí Ninoca nasceu! E tudo muda quando o bebê nasce. A gente fica morta, exausta, cansada e passa o dia todo cochilando entre uma mamada e uma troca de fralda, tentando se adaptar.

O 1º mês é uma loucura, depois você começa a entrar no ritmo e aí você quer que o maridão entre no SEU ritmo. Foi aí que o tempo fechou lá em casa e foi um arranca-rabo danado, eu achava que ele não ajudava e ele achava que trabalhava muito e por isso não precisava ajudar muito. É mole? Ele não tem ideia do risco que correu me dizendo uma atrocidade dessas durante aquele período pós-parto-amamentação em que a gente fica meio louca, sabe? Podia ter jogado um vaso naquela cabeça! Mas não joguei.

Homem é fraco né? Nessa época eu ainda estava de licença, mas desde que a Nina tem 4 meses que eu acordo cedo, arrumo a pequena, me arrumo, levo ela na creche, trabalho o dia todo, depois fico com ela de noite, QUAL É A DIFICULDADE, QUERIDO???

A verdade é que depois de muita briga e muito blá, blá, blá, as coisas foram se ajustando. Portando amigas, não desistam! Tudo na vida tem jeito. Eu desisti de tentar acordar ele de manhã pra ficar com a Nina, ele não é bom pela manhã mesmo, era até arriscado pra menina. Em compensação os dois se divertem horrores juntos, quando ele acorda. Ela já vai toda feliz, engatinhando rapidinho esperando alguma brincadeira que me deixe tensa e que ela se escangalhe de rir. São dois carecas felizes!

Tirando o fato dele não ter muita noção do que um bebê pode ou não fazer - noutro dia estava chegando do trabalho e o que encontro? Ele e a Nina comendo espetinho de coração e tomando mate. Ãh??? Isso mesmo. E ela achando o máximo.

É o pai perfeito. Pra ela é.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

La Dieckmann

O povo gosta de dizer que a moça é antipática. Dizem que é estrelinha e que se acha. Teve também aquele lance com o Pânico, das sandálias da humildade... Durante muito tempo eu torci o nariz pra ela, mas depois tive que admitir que minha implicância tinha nome: Inveja!

Ela pode gente. E pode muito.

A pessoa não dá um passo pelo Rio sem ser fotografada por algum paparazzi e mesmo assim não consegue sair feia em nenhuma foto??? Nós, pobres mortais, nos preparamos todos pra hora do flash, caprichamos no sorrisão e mesmo assim na hora do resultado... tá, essa dá pra colocar no Facebook. Além disso, ela é uma mãezona! Anda pra cima e pra baixo carregando o pequerrucho no colo, levando pra passear, na praia, no shopping e não leva a babá junto não, tá?


Ela já declarou que engordou quase 30kg na segunda gravidez. E engordou mesmo. Eu estava trabalhando no Festival de Cinema de Búzios e ela apareceu pela cidade, o caçula devia ter meses, ela estava gorducha. Rechonchuda. GRANDE! E de repente, como num passe de mágica, a mulher vira uma surfista na novela das seis e me aparece com a barriga chapada. Ãh???

Quando engravidei da Nina pensei: se Carol pode, também posso. Engordei 20kg. Nina tem 10 meses e minha barriga não está chapada, está mais para calombo. No momento estou me alimentando de luz e passando uma fome danada, mas pela 1ª vez estou conseguindo emagrecer. É difícil, viu? Na próxima gravidez não vou tentar brincar de Deusa não, vou caprichar na saladinha, que para nós, mulheres de carne e osso, o melhor é não engordar muito durante, sabe? Pra facilitar no depois...

Mais fotos da moça com seus rebentos:





E tudo isso com essa barriga...


É, ela pode! Viva La Dieckmann!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Batizado!

E a Nina foi batizada! O negócio não saía nunca, era um tal de deixa que eu deixo danado. A madrinha ia ver quando ela nasceu, mas estava ocupada com o casamento, ia ver depois do casamento, mas acabamos esquecendo. O pai queria batizar ela no budismo, só porque ele acha legal. Falei pra ele que budistas não comem carne e ele começou a repensar essa opção. Nem sei se budistas não comem carne, falei só pra assustar e pra mostrar que ele não sabe nada sobre budismo, tanto que acreditou!

Enfim, nesse vai não vai, a Nina já estava com quase 10 meses e o final do ano chegando. Pensei: é agora ou nunca: chamei a Cris (a madrinha) e começamos a ligar para as igrejas atrás do tal batizado. Eu queria individual, até porque a minha família é grande e ocupa muito espaço, mas confesso que no final estava topando qualquer negócio. A Cris ligou pra Capela do Colégio Militar que é uma graça, a Lara já tinha sido batizada lá, e a moça falou que não tinha mais data para esse ano, só para coletivo, talvez, quem sabe, um dia... pediu para ligar de novo.

Eu liguei. E não é que a mulher gostou da minha voz? Marcou o batizado, individual, num domingo, às 11hs30min da manhã. Faltava uma semana e poucos dias pro batizado da pequena! Uêba! Foi tudo corrido, compramos um vestido, uns brownies deliciosos para dar de lembrança, avisamos ao povo e pronto.

No dia deu tudo certo, fora o atraso. Foi maior galera, sinal de que a Nina é super popular! E estava MUITO calor. O padre era ótimo e super simpático e minha pequerrucha deu um show a parte. Além de não parar quieta e passar a missa inteira em pé no banco, mostrando todas as sílabas que ela sabe falar: mã-mã-mã, pá-pá-pá, bá-bá-bá e por aí vai, ela ainda virava pra imagem de Jesus no canto da Igreja e esticava os bracinhos fazendo um vem-vem pra ele! Hilário! Depois me agarrou e me deu um beijo na boca. Estava com a macaca.

Olha ela aí com tia July e tio Caiban... Uma fofa!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Abrindo a porteira!

Foi só eu dar a notícia da minha gravidez que a mulherada ficou toda ouriçada. Afinal eu, que nem tinha casado ainda, cortei caminho e cheguei logo com a primeira cria da nova geração! Parece que gravidez é meio contagiosa mesmo: quando estava com 4 meses de gestação, a Lú descobriu que estava grávida. A Lara hoje tem 5 meses e é uma coisa de tão fofa, gorducha até dizer chega!

Há pouco mais de 3 meses foi a vez da July anunciar a sua gravidez. Ela não estava pensando em ter filhos agora, mas quando viu a Nina e a Lara juntas pensou: caraca, se eu demorar muito não vou ter ninguém pra dividir comigo uma tarde de teatrinho infantil e brincadeiras no parquinho. Encomendou logo o rebento e, o que é melhor, ganhei meu primeiro afilhado, rs!

Quando achei que o boom das grávidas tinha acabado, me surge a Jojo, também prenha! No auge dos seus 30 aninhos, ela achou que estava velha e que tinha que ter um baby logo. Está com pouco mais de 2 meses agora e, adivinhem??? Ganhei meu segundo afilhado. Uhuuu!!!

O melhor disso tudo é que nada se perde. Reciclagem é a alma do negócio. É um tal de guardar roupinha pra cá, banheirinha pra lá, concha de amamentação, bomba de tirar leite... dinheiro muito bem investido, pois não vão faltar bebês para usar tudo. Agora eu sou como um oráculo do grupo. E eu nem gosto, né? Imagina...

Com a Cris, madrinha da Nina, que se casou esse ano após 100 anos de namoro, já combinei: curte um pouco a vidinha de casada, paga as dívidas do apê recém comprado, reformado, decorado e em 2012 encomenda o seu que eu parto pro segundo. Rumo a 2012!!!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Por que um blog?

Escrever sempre fez parte da minha vida. Não foi por acaso que virei jornalista e, mesmo sabendo que o mercado é uma droga, que a gente rala muito e ganha pouco, não me arrependo da escolha. A vontade de criar um blog, no entanto, só veio depois da gravidez. Ok, sei que atrasei um pouco um projeto, afinal a Nina já está com 9 meses, mas eu engravidei por acaso e minha vida virou uma loucura e uma correria antes da pequena chegar. Depois que ela nasceu, então, nem se fala. Mas, como já dizia a vovó, antes tarde do que nunca!

Na verdade a ideia do blog surgiu porque a gente dá uma pirada quando engravida. Eu pirei. Passei 9 meses só querendo ver coisas de criança: de roupinhas, até móveis, decoração e brinquedos divertidos. Só queria ler sobre o desenvolvimento do feto, as opções de parto e histórias de outras grávidas. Depois que a pimpolha nasceu quase que não sobrou espaço para outro assunto. Então, para não encher os ouvidos e a paciência dos que me cercam, resolvi que escrever era o melhor remédio. Aqui posso contar à vontade as peripécias da minha fofucha e falar um pouco da minha experiência como mãe safa que me considero. Sem falsa modéstia!