quinta-feira, 26 de maio de 2011

Minhas crianças

Minha vida agora virou uma creche! Estou cercada de pequeninas, pois além da Nina minhas duas afilhadas chegaram. Helena está com quase dois meses e Clara ainda nem completou uma semana.

São duas lindas, pequenininhas e com aquele cheiro de recém-nascido, sabe? Aquele cheirinho de cangote mais gostoso do mundo? Que deixa a casa toda com aroma de bebê? Exatamente esse!

Ver as duas pequeninas e os perrengues que as comadres andam enfrentando me fez lembrar lá do comecinho com a Nina e me deu vontade de escrever sobre um monte de coisa, mas não consigo organizar meus pensamentos.

Por isso decidi preparar um post que considero muito importante e que até hoje não escrevi por porque sempre acho que ficou incompleto: é sobre amamentação. Essa tarefa deliciosa, também traz muita dor de cabeça para as mamães. Agora vendo minhas duas amigas sofrendo com essa questão, cada uma com um problema diferente, decidi que o texto vai de vez sair do forno.

Por enquanto, vocês podem ficar apreciando as minhas novas delicinhas: Helena e Clara...



Inté!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ai-ai!



Vocês conhecem essa galerinha aí em riba? Pois é, esse programinha australiano chamado Hi-5 não é Hollywood, mas é o sucesso lá em casa! Nina fica louca se sacudindo na frente da TV, faz coreografias e tudo. Por enquanto, ela ainda não sabe cantar, em compensação fico eu com as musiquinhas martelando na minha cabeça o dia inteiro. Ser mãe é padecer no paraíso.

O programinha é meio tosco, principalmente a versão dublada, mas pra Nina é tuuuudo de bom! A nova onda da pequena é entrar em casa, me entregar o controle da TV e falar Ai-ai! (tradução: Hi-5!). Tudo isso com uma cara de bebê psicopata. Eu me derreto!

domingo, 8 de maio de 2011

Hoje é nosso dia!

Hoje vou ser piegas, tá?

Dia das mães é todo dia, mas merecemos sim uma datinha para sermos o centro das atenções, viu?

Então parabéns para todas nós mamães! Que a gente continue curtindo essa delícia enlouquecedora que é ter um filho.

Fica o "sorriso" melecado de chocolate da minha filhota pra comemorar (que fique claro que essa é a cara que ela faz quando eu digo: "ri pra mamãe, filha!).


Beijokas!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Muito pra aprender

Hoje estava lá no ônibus, vindo pro trabalho e de repente vi uma moça no ponto que fez sinal. Era uma mãe. Sua filha, que devia ter cerca de 20 anos, tinha paralisia cerebral e por isso andava em uma cadeira de rodas. O motorista parou e na mesma hora veio ligar aquela traquitana dos ônibus para garantir a acessibilidade dos cadeirantes. Não funcionou.

A mãe, com uma doçura, que acho que só existe em pessoas que já sofreram muito na vida e aprenderam a não se abalar no primeiro obstáculo, disse: "Não se preocupe, eu espero o próximo." Sem nenhum sinal de chateação. Mas o motorista, muito simpático, disse que poderia colocá-la para dentro e depois ajudar a descer. Ela aceitou e muito rapidamente a menina estava alocada em seu lugar, um passageiro ajudou, a trocadora prendeu o cinto de segurança e pronto. Seguimos viagem!

Fiquei observando aquela mãe e aquela menina. Super bem cuidada, a gente que é mãe repara nos detalhes. O tênis novo, combinando com a roupa. Ela estava de saia com uma calça legging por baixo, toda dentro da moda. A mãe carregava uma mochila com as coisas dela, era uma mochila de criança, pois a filha será para sempre um bebê. Chegou o ponto, o motorista rapidamente ajudou na descida, ela agradeceu e foi.

Fiquei pensando na Ligia e na Duda, respectivamente minha prima e minha tia. Conviver com a paralisia cerebral não é uma tarefa simples. Requer dedicação e uma capacidade de doação imensa. Para mim, a experiência pessoal com a doença garantiu um crescimento que considero valioso. Minha tia tratava a questão com tanta naturalidade, que quando eu era criança não conseguia ver exatamente a gravidade da coisa. E essa forma dela levar a vida, contagiou a família. Ninguém tinha medo de falar da Ligia ou do seu problema. As questões eram abertas e discutidas sem tabu. Na minha visão de criança, a Ligia era apenas a minha priminha que não podia andar nem falar, mas que foi cercada de tanto amor e carinho, que nunca me tive a sensação de que a Duda sofria ou carregava um fardo que, diga-se de passagem, não é para qualquer um.

Sempre arrumada e cheirosa. Cabelos penteados, maria-chiquinha, brinquinhos de colar, perfume, parecia uma boneca. Seus aniversários eram comemorados com bolo, brigadeiro, parabéns e muitos beijos. Apesar de ir ficando mais velha, ela continuava com a mesma aparência, parecia ter no máximo uns 8 anos. E foi durante 26 anos a eterna criança da família.

Quando estava grávida da Nina, Liginha se foi. Mas o que ela nos ensinou, vai ficar para sempre. Tenho muita admiração por essas famílias e principalmente, por essas mães, que como a minha Duda, sabem levar a vida focando no que realmente importa: os momentos felizes.

Os problemas podem ser superados, se você sabe como aproveitar os bons e verdadeiros sorrisos.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Retomando a rotina

Ai, ai, quanto tempo...

Como andam vocês? Eu confesso que ainda estou meio enrolada. Sabe como é, né? Emprego novo, uma afilhada nova (Helena), outra quase nascendo (Clara) e uma Nina mais espoleta do que nunca. Gente, não sei quem foi, mas alguém ligou minha filha na tomada. Ela sempre foi brincalhona, mas agora está uma coisa de louco: não para quieta, é um sobe e desce do sofá danado, um corre-corre e um tal de "nãos" para todos os lados.

Não sou eu dizendo "não" pra ela e sim ela dizendo "não" pra tudo, enquanto balança a cabeça. Acho que ela não sabe o que é "sim", então sai por aí sacudindo a careca e repetindo: naim, naim, naim... Deu pra enteder ou ficou confuso?

A verdade é que acho que a energia que ela anda gastando em suas estripulias, aumenta a preguiça de falar. Pra arrancar uma palavrinha desse menina é difiiiicil... Ela agora aprendeu a falar bisa, na verdade é "bisss", que ela chama, com ênfase no "s". Também anda bem desenvolta na hora de pedir comida e de dizer que a mesma acabou, mas fora isso, só aquele dialeto de gritinhos esganiçados e lindos.

Acho que não existe uma idade certa pra falar, algumas crianças soltam a língua mais tarde e ela ainda está dentro da faixa não preocupante, mas fico em dúvida se tenho que estimular de mais alguma forma. Conversamos com ela o tempo todo e ela entende absolutamente T-U-D-O. Então, acredito eu, que ela esteja é com vontade de ficar nessa de "eu entendo vocês sem falar, então vocês que me entendam também sem que eu fale."

Ok. A gente se esforça.

Está começando a fazer um friozin aqui no Rio. Eu que nunca gostei muito de frio, hoje adooooro, porque a Nina fica muito fofa mesmo com roupitchas de inverno, rs! Aliás, ando querendo comprar uma galocha pra ela, só que a menina tem pé de anjo e ainda calça 18 (meu pezinho bisnaguinha que não cresce!). Alguém sabe aonde encontro isso?

Beijokas