quinta-feira, 29 de março de 2012

Desconstruindo Nina

Hoje recebi o DVD com todas as fotos da festinha da Nina (detalhe: impossível selecionar as que irão para o álbum). Mas o mais engraçado foi ver a evolução da pequena ao longo da festa. Não deu pra não rir, porque NADA pode ser mais a cara dela do que isso:

1 - Chegando toda bonequinha...


2 - Já sem os sapatos...


3 - Sem a saia...


4 - Sem o laço na cabeça...


5 - Sem o body...


6 - FELIZ!


E qualquer semelhança com a foto abaixo, não é mera coincidência.

Na festinha de 1 ano, tomando banho de balde em cima da mesa do bolo!

Fotos: Doce Deleite Fotografia

segunda-feira, 26 de março de 2012

A dama de honra

E Nina foi convidada para ser daminha no casamento de uma amiga querida.

"Será que ela vai entrar?" Ela me perguntou. "Vai. Vai sim." Foi o que eu respondi, no fundo com mais dúvida do que ela. Como não ia ter ensaio e Nina não faz o tipo "princesa", achei que podia dar M@#5!

Bem, chegou o dia da prova do vestido e passei o dia inteiro fazendo uma lavagem cerebral na pequena, falando sobre a roupa linda que ela ia ganhar, sobre o vestido igual ao das historinhas...

- A históia dus Monstus, mamãíín?
- Não filha, a da...
- Dos Mufs (Smurfs)?
- Não, não, a da....
- Du sapú?
- Não filha! Da princesa.
- Da pincesa? Qual?

Nunca contei uma história de princesa para ela. Lembrei do copo. Ela tem um copo das princesas (sim, aquelas da Disney). Devidamente apresentadas, Nina e as protagonistas dos contos de fadas, fomos experimentar o vestido.


Ela curtiu o vestido de "pincesa". Riu e brincou durante a prova. Pensei: tá no papo. Ela vai entrar!

Menos de uma semana antes do casório, a roupa ficou pronta, cheguei em casa para experimentar e... apertada! Nina se irritou e pegou trauma do vestidão. Corri na costureira e mandei alargar, mas quem disse que a menina queria tentar de novo?

Resolvi deixar pra lá. Na hora a gente vê.

Chegamos ao casório, vestido em punho e Nina decidida a não colocá-lo. Na salinha atrás da igreja , junto com os padrinhos, ela conheceu a outra menina que seria daminha junto com ela e, juntas, elas decidiram usar a tal vestimenta (detalhe, a outra também estava saracuteando de calcinha pelos corredores da igreja).

Primeira etapa resolvida. Ufa.



Enquanto esperávamos, elas brincaram, pularam, suaram e Nina estava tranquila, tranquila.

Só que estava chovendo, a noiva atrasou e entrada demorou um pouco. Quando estávamos na boca, ali no ou vai ou desce, quem disse que ela foi?

- Não téio, mamãííín.

Ela deveria entrar junto com outras duas crianças, a lindinha da foto acima e mais um garotinho (fofo toda vida), ainda menor que as duas. Diante da recusa da Nina, eles seguiram sozinhos para o altar.

Mas ainda havia esperança. Tinha mais um casal de crianças, um pouco mais velhas, para entrar.

- Vai com eles filha!
- Não téio.

E foi-se o segundo casal, caminhando pela igreja.

- Filha, se você entrar eu te dou um bombom.

E aos 45 minutos do segundo tempo, lá se foi a pequena, sozinha, meio correndo, meio andando, subindo os degraus ao longo do corredor da igreja, arrancando algumas risadas e dando aquela descontraída no momento casório.

Minha filha não nasceu pra ser princesa, mas tira onda no charme.

Chantagem de mãe é crime? Claro que ela ganhou o bombom, aliás foi a primeira coisa que me pediu quando a resgatei no altar. Papai teve que sair na chuva e arrumar um camelô no centro da cidade (nada difícil, tinha um na porta da igreja). Com o bombom em punho, ainda saiu caminhando de novo, mostrando sua recompensa para os convidados e tive que resgatá-la (de novo), dessa vez quase limpando a mão achocolatada no véu da noiva.

sexta-feira, 23 de março de 2012

O sumiço, a uruca, a reviravolta e as novidades

Ontem, a Dani, essa linda que adorei conhecer por aqui, comentou que sentiu falta dos meus textos (ownnn...) durante essa minha breve sumida aqui do blog.

Bom a verdade é que neste último mês o mundo virou de cabeça pra baixo. O meu mundo pelo menos. Nós compramos um carro, como contei aqui. Com uma semana, cataploft, bateu-se o carro. Não fui, nem maridin, era um amigo dele que estava dirigindo e NÃO tinha bebido. Não foi nada grave, mas tivemos que pagar a franquia do seguro, que não foi nada barata, e ficamos sem o brinquedo novo.

Depois disso, eu perdi o emprego. Eu já estava esperando pois a empresa anda passando por algumas dificuldades e, realmente, os trabalhos jornalísticos diminuíram muito de modo que fiquei com o meu na reta.

Maridin pegou a boa e velha Jubiraca e cataploft. Bateu com ela também, porque desgraça pouca é bobagem. Ficamos a pé.

Já cumprindo meu aviso prévio, que está quase acabando por sinal, comecei a pensar no que realmente vale a pena e aquele blá, blá, blá todo que falei por aqui. Decidi que era hora de dar uma mudada mesmo, porque né? De que adianta reclamar se não damos o primeiro passo.

Minha primeira decisão foi: vou ser home-office. Me faltava o office, mas já tinha a home. Ah, vamos gente! É um começo, certo?

Depois pensei, pensei, pensei e por que não? Se é isso que me deixa feliz (lembram das mãos alegres do outro post?). O que custa tentar?

Não entenderam? Decidi mesmo entrar no mundo das festas infantis.

Bora lá conhecer meu novo bebê?

Paralelamente a isso, maridin bateu de carro. De novo. Dessa vez com um carro que não era nosso. Foi só um micro amassadinho que foi arrumado no mesmo dia e, pasmem, quando ele estava saindo com o carro, recém consertado, o capô abriu, voou no vidro e estraçalhou o mesmo. Falha do mecânico, que assumiu todos os custos, mas convenhamos, XÔ URUCA!

Como ontem tive uma reunião de trabalho bem legal e acho que vão surgir novas oportunidades para compor o meu binômio home-office, acho que esse encosto é dele, mas saca o "mine is yours"? Então todas orando e desejando axé para minha pessoa!

P.S: Essa marca fofa toda vida é obra da Lud, claro. Minha amiga linda e talentosa. Obrigada querida!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Na sala???


Foi com essa cara, linda diga-se de passagem, que Nina adentrou o quarto. Pelada.

Eu, numa relax, fazendo cafuné no papai, pergunto assim, só pra puxar assunto:

- Oi filha! O que você estava fazendo lá na sala?
- Cocô.
- Oi?
- Cocô.
- Na sala???
- Sim.
- Cocô na sala???
- Éééééé. Té vê mamaííím?
(Claro que não quero ver)
- Quero.

Levantei da cama descrente. Ela não ia fazer cocô na sala, né? Muito menos me contar assim, como se nada fosse...

Quando a pequena virou de costas e correu em direção ao outro cômodo eu vi que era verdade. A cagada, literalmente, tinha deixado rastros. Mesmo assim fui até lá conferir. CAOS TOTAL.

Tinha número 1, tinha número 2, tinha Pietra rondando, tinha eu agradecendo por ter um tapete de bambu e não felpudo.

Operação de guerra. Papai com a pequena no chuveiro e mamãe com desinfetante, álcool, querosene, ácido e sei lá o que mais pela sala.

Em tempo: Pietra também foi higienizada. Não com querosene, mas no tanque.
Em tempo 2: Nina pediu desculpa ao papai no chuveiro e falou: "Papai, diculpa. Foi sim querê".
Em tempo 3: Depois do pedido de desculpas, papai brotou na sala emotivo, dizendo que ficou com o coração partido de ver a pequena pedir desculpas.
Em tempo 4: Alguma dúvida de que ela vai colocar ele no bolso quando crescer?


quinta-feira, 15 de março de 2012

Esperando a vida passar

Meus dias andam atribulados. Tempo de mudanças, incertezas, dúvidas, instabilidade...

Minha primeira reação diante da sacolejada que levei da vida foi de correr atrás para pôr novamente as coisas em seu lugar. Mas será que elas estavam no lugar certo antes?

Pode parecer confuso, mas de repente me toquei que ando esperando a vida passar. Me dei conta que saio de casa cedo, deixo a Nina na creche o dia inteiro, pego trânsito, trabalho no automático, pego mais trânsito, chego em casa e mesmo curtindo a filhota, sendo presente e tal, falta alguma coisa. Falta alguma coisa porque eu estou cansada, porque no dia seguinte tudo se repete, porque na minha casa as coisas se acumulam por fazer e eu não dou conta. Falta sim. Me falta tempo. Falta tempo para passear com a minha cachorra, falta tempo para entrar numa academia, falta tempo para cuidar da minha casa, falta tempo para ficar com a minha filha, falta tempo para fazer o que eu gosto.

Falei sobre isso com o maridin e ele falou uma verdade: "Mas esse é o problema da maioria das pessoas."

Ok. Mas nem todas as pessoas consideram isso um problema. Tem gente que gosta. Tem gente que se acostuma. Tem gente que acredita não haver outro caminho. Tem gente até que não se importa em cumprir horário, por exemplo, coisa que eu detesto. Porque trabalhar o dia todo no escritório quando se tem trabalho é uma coisa, mas cumprir oito horas diárias de enrolação naqueles dias em que nada acontece, me deixa louca. Penso em tantas coisas que eu poderia resolver com essas horas, minutos e segundos desperdiçados.

Aí me dei conta que chegou o momento de correr atrás dos meus sonhos, de buscar uma vida que se encaixe melhor nos meus ideais. Chegou a hora de resolver o que empurrei com a barriga. Chegou a hora de rever as minhas escolhas e, simplesmente, parar de reclamar!

Porque tempo, né? Tempo não volta.

Beijos em todos


quarta-feira, 14 de março de 2012

Ah, o desfralde...

Ah, o desfralde, esse lindo que me faz economizar fortunas em fralda, que deixa minha filha toda fofa e independente com suas calcinhas e necessidades fisiológicas.


Mas aí você pega um táxi. E o trânsito do Rio está um caos. E lá ficam você, sua filha e o motorista, parados, parados, paradinhos. De repente a pimpolha solta:

- Mamãíííím, té fazê xixi.

Você faz que não ouve, mas já olha em volta a procura de um lugar pra encostar... Nada. Estamos na fileira do meio de uma rua que não tem NADA, nem uma birosca, somente um canteiro. Cara, não vou colocar minha filha pra fazer xixi nesse canteiro, pensei.

- Mamãíííím, té fazê xixi.

P#@*¨%$$! Que M@#$&*@ de trânsito. O carro não andou nada desde que ela falou que queria pela primeira vez.

Tentei cantar uma música, contar uma história, mostrar sei lá o que, sei lá aonde pela rua e....

- Mamãíííím, té fazê xixi.

Dane-se, pensei.

- Quer fazer filha? Tudo bem. Vamos colocar a fralda(?) e você faz.

Coloquei a menina no colo, saquei da mochila da escola as roupas sujas e fiz uma espécie de fralda de pano adaptada. Ela, meio descrente:

- Pode fazê, mamãííín?
- Pode. Pode sim filha. Depois eu jogo a "fraldinha" fora.

E ela fez. E claro que vazou no meu vestido, mas não no banco do carro - ufa -  e o motorista achou mesmo que eu tinha colocado uma fralda na criança (tenho um certo trauma de motoristas de táxi e "acidentes" que estragam o banco dos carros, um dia conto esse causo). Peguei as roupitchas mijadas e coloquei no saco, troquei a calcinha e o vestido dela, me sequei como deu e fomos. Ela dormiu.

Cheguei em casa, coloquei Nina no berço apagada. Algumas horas depois, ela acorda aos berros, entro no quarto, lençol todo cheio de xixi. Putz, achei que já tinha acabado o estoque. Tira lençol, tira criança, troca roupa, levei ela para minha cama agora. Às três da manhã, sinto um molhado... Sim, acertou quem disse xixi. A garota é uma fábrica.

Ah, o desfralde... pra quê, né? Fraldas são tão práticas...

Bom, fica a dica (para mim mesma, claro). Fechou o olho, fralda nela!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Foi a Diiiiiiinda!

A Dinda da Nina foi escolhida a dedo. Foi escolhida muito antes da Nina existir.

Porque né? Madrinha tem que ser tudo de bom. Tem que ser aquela que se joga na função. Que te ajuda no chá de fralda e mais pra frente em TO-DOS os aniversários. Que fica com a pequena pra você dar uma saidinha e faz isso rindo.  Tem que ser alguém que você ame muito, muito! Pra poder pedir favores sem culpa, ouvir conselhos sem rancor e entregar seu filhote sem peso na consciência. É possível isso?

Pra mim foi.


As fofuras aí em cima somos nós. Eu e a Dinda. Amigas, irmãs, primas e deliciosamente diferente. Sabe aquela máxima dos opostos que se atraem? Pois a minha escolhida é suuuper organizada, centrada, daquelas que nunca matam aula. O quarto dela estava sempre arrumado e, atualmente, sua casa segue o mesmo rumo.  Na faculdade ela começou a trabalhar e trabalhava em duas escolas para estudar à noite. Prefiro não comentar sobre as diferenças entre nossos quartos e casas, ok? Mas posso dizer que enquanto ela ralava muito, eu saía da facul e corria pra praia. Quando o dia estava assim muuuuito lindo, eu nem ia pra faculdade e partia direto para a segunda etapa. Quando comecei a trabalhar, foi assim sei lá como e de um jeito meio atropelado, como quase tudo na minha vida. Os esforços dela sempre foram recompensados com as mais perfeitas viagens, previamente programadas para curtir muito e conhecer vários lugares. Dádivas de uma pessoa organizada (invejinha). Eu fui recompensada por férias em recuperação e mais tarde férias sem lenço, documento ou dinheiro, pois quem não poupa, não tem, rs! (Venho trabalhando para mudar isso, tá povo?)

Eu sempre me atraso, ela está sempre no horário. Eu como na frente da TV, ela sempre coloca a mesa. Eu entro em casa largando meus sapatos, bolsas e tralhas no caminho. Ela entra atrás de mim organizando tudo, sem que eu perceba. Ela sabe usar o dinheiro, eu vivo no cheque especial. Eu a amo. Ela me ama também. Quando nos encontramos, rimos de gargalhar e falamos tanta bobagem que nem parece que essas diferenças todas existem.

Mas enfim, todo esse post é pra dizer que nunca tive dúvida dessa escolha, sei que ela foi acertada, a melhor possível, mas o que fazer quando:

  • Sua filha entra em casa cantando "ai se eu te pego". Você pergunta quem ensinou e ela diz: - Foi a Diiiinda!
  • Sua filha lhe explica que vacas voam e se escondem no alto das árvores. Você pergunta quem disse isso e ela diz: - Foi a Diiiinda!
  • Sua filha repete versos da música "chupa que é de uva". Você pergunta quem cantou aquilo e ela diz: - Foi a Diiinda!
Cris, amada! Acho que essa criança anda querendo te sabotar. Se eu não te conhecesse desde o berço, seria o caso da nossa amizade subir no telhado...

quinta-feira, 8 de março de 2012

Feliz!



Sabe por que essas mãos alegrinhas estão aí em riba?

Por que ando há tempos pensando, matutanto e criando um plano que agora resolvi colocar em prática. É surpresa, mas vocês serão os primeiros a saber assim que se concretizar.

E claro que a mão pequenina da foto tem TODA contribuição nisso.

Beijokas

quarta-feira, 7 de março de 2012

Sobre babás, dúvidas e o Fashion Mall

Eu não tenho nada contra mães que contratam babás para ajudar a cuidar dos filhos. Imagine uma mulher que trabalha, tem três filhos e não conta com uma mãe/sogra por perto? Supondo que as crianças saem da escola ao meio dia e que deixá-las sozinhas seria abandono de incapaz, como fazer? Pagar uma escola em período integral já é caro, imagina pagar três? Apesar de todo meu respeito pelas babás e meu esforço em não julgar o maternar das demais mães por esse mundo afora, fico com algumas dúvidas...

Primeiramente, a quem você confiaria o seu filho? Eu confiei a Nina à escola dela quando voltei a trabalhar. Foi uma escolha sofrida, mas consciente. Se eu tivesse opção, teria permanecido em casa com ela até, pelo menos um ano, mas meu salário era necessário. A escolinha foi escolhida meses antes de voltar ao batente e a vaga reservada previamente. Confiei nos profissionais, na proposta, nas indicações que recebi e no carinho que acompanho a cada dia deles com as crianças. Quando algo me incomoda, eu falo. Toda relação precisa deste feedback e obstáculos sempre existem.

Mas voltando às babás. Como escolher a pessoa que vai ficar com seus filhos, muitas vezes, sozinha em casa? Acredito que uma boa indicação seja MUITO importante. Além disso, a empatia é fundamental. Você não está contratando alguém para limpar sua casa e sim uma pessoa que vai cuidar dos seus filhos diariamente. Que vai entrar na sua casa, sentar no chão com eles, alimentar, dar carinho, colocar para dormir... Uma pessoa a quem eles vão amar, se afeiçoar e pedir colo. Aí entra outra dúvida, depois quando não for mais "necessária", o que você faz com esse vínculo? Ignora?

Agora leiam esse artigo no Globo.

A única visão que consigo ter de um relacionamento com a babá dos meus filhos seria de total cumplicidade. Uma pessoa que fica dentro da minha casa, cuidando do meu bem mais precioso, seria vista por mim como da família. Eu não confiaria meus filhos a alguém se o sentimento fosse diferente. Vou ouvir pessoas dizendo que a relação deve ser profissional, que não pode ser assim, que você deve mandar e ela obedecer e direi, sem sombra de dúvida, que se não pode ser assim, então para mim, não serve.

Como então imaginar uma babá passeando sozinha com meus filhos pelo Fashion Mall, enquanto eu gasto tubos com o maridão? Como imaginar essa pessoa, pessoa em quem confio cegamente, sendo abordada por seguranças por estar passeando, não uniformizada, com crianças que não são seus filhos pelos corredores do shopping? Ah, você não sabia? Nos corredores do Fashion Mall só transitam os ricos, os famosos, os brancos e as babás, claro, desde que devidamente identificadas, para não "destoar" do resto.

Nojo, nojo, muito nojo.

Eu que já não curtia mesmo o tal estabelecimento, agora não piso lá nem por nada. Eu que já não entendia o relacionamento de alguns pais com as babás de seus filhos, agora entendo menos ainda. Eu que acho que já vi coisas horríveis, percebo que sempre pode piorar.

Que vergonha.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Cama dos sonhos

Nina já não quer mais saber de berço. Já tenho uma cama de solteiro no quarto dela e pensei em desmontar logo a tranqueira a passá-la de vez para a caminha. Mas aí me deparei com isso:


Tem coisa mais fofa? Acho que eu ela ia amar essa cama! Ia poder brincar de casinha lá dentro... fiquei apaixonada. Encontrei outras opções legais:
Essa cama você até encontra, mas alguém conhece um fornecedor da cabaninha?


Se eu encontrar essa, fico com a cama de solteiro que já está lá mesmo e só incluo a cabaninha no quarto...

E aí? Alguém me ajuda?

Cadê o gramour?

Vida de mãe não tem glamour. Pode ter na novela, no comercial de Molico, mas ali no dia a dia, duvido dê-ó-dó!

Vamos aos causos. Somente nesta semana me aconteceram três incidentes que comprovam a tese.

Incidente 1: Em um único dia, nas duas vezes que tentei abrir a bolsa para pagar o ônibus...

Adendo: convenhamos que andar de ônibus neste Rio de Janeiro 90º já acaba com qualquer dignidade do indivíduo. Você toma banho, passa perfume, coloca a roupitcha cheirando a Mon Bijou e entra naquela tranqueira quente, com vento(?) entrando pelas janelas, cabelo suado colando na testa... Aliás, anotem aí: nada de roupas que deixem as costas desnudas, porque é mais certo que brigadeiro em festinha de criança que você vai grudar seu suor na cadeira. Pior, deixando o assento em péssimas condições para os demais sofredores. Amor ao próximo, please.

Mas vá lá, em único dia tentei por duas vezes resgatar meu dinheiro na bolsa e uma chupeta pulou. Tentei segurar e ela caiu no chão. Não sabia se me segurava para não cair no ônibus, se catava a chupeta ou se pagava a passagem.

Incidente 2: Cheguei em casa e Nina estava entediada. Perguntei se ela não queria desenhar na mamãe (ôôô ideia de girico). Ela topou, claro. Nos rabiscamos mutuamente, muito mais ela a mim do que eu a ela. No fim, ela estava exausta e foi o tempo de lavar a cria e ela capotar. Quando cheguei na sala, Pietra (aquela linda) tinha comido parte das canetas, lápis e afins que estavam espalhados.


Resgatei o que foi possível, tomei meu banho e fui dormir. Mas sabe, né? Rabiscos na pele não saem assim tão fácil e qual não foi minha surpresa ao dar de cara com desenhos abstratos na minha perna enquanto eu ia, DE VESTIDO, para o trabalho.

Incidente 3: Esse foi castigo, porque estou de dieta e não devo comer chocolate. Mas parei rapidinho, pra comprar só um quitute, um docinho, pra matar a vontade, enfiei a mão na bolsa em busca da carteira, mas o que acabei sacando foi uma calcinha da Moranguinho.




quinta-feira, 1 de março de 2012

Mpbaby



Nina ganhou este DVD de presente de aniversário. Só com musiquinhas como Cai, cai balão; Pirulito que bate bate; Marcha soldado; Caranguejo não é peixe... De cara achei que ela ia curtir.

Quando viu a caixinha, quis logo colocar pra rodar, perguntou se era de música, eu disse que sim. Começou com um carinha tocando as músicas no violão, depois passa para uma animaçãozinha, bem simples, tendo como personagens principais uma formiga (Tai) e uma abelha (Jú). A lesa mãe que vos fala não leu a parte que dizia na caixinha "Música 100% instrumental" e ficou tensa esperando alguém começar a cantar. Quando me dei conta do que se tratava e como não é muito a minha praia, achei que Nina ia detestar e fiquei só esperando ela perguntar: "Mamaíin, num canta não?".

E passou uma música, duas, três, quatro...

Nina apaixonou no DVD. Finalmente algum adversário para Monstros S.A. Ficou lá, relaxadona ouvindo as músiquinhas, acompanhando as histórias da Tai e da Jú e, o mais fofo, reconheceu as músicas e ainda cantou uma ou outra. Aprovadíssimo.

Dei uma pesquisada e descobri que se trata de uma série, com vários CDs e DVDs com temáticas diferentes. Encontrei esse aqui:


Há! Alguma dúvida de que vou comprar? Ainda mais com a formiguinha vestida com a camisa do Flusão!