terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Gênios

Você acha que precisa ensinar TUDO ao seu filho???

Não precisa, eles aprendem sozinhos, mas fique bem atenta ao que você faz na frente desses pequeninos, porque quando você pensa que eles estão lá brincando e nem aí pra você Ó... eles estão super atentos! Olha aí os exemplos:

  • Nina adora sapatos. Com seu vocabulário vasto, papá serve para papai, comida e também para o sapato, só variando a entonação. E hoje de manhã quando falei pra ela "Nina, vamos calçar o sapato?", não é que a bichinha traçou uma reta até o armário, abriu a porta, a gaveta de sapatinhos e apontou: "Papá!"

  • A chave de casa estava em cima do rack da televisão. Ela pegou, correu pra porta e esticava os bracinhos querendo colocar a chave no buraco da fechadura.

  • Eu nunca tinha ensinado as partes do corpo pra ela, mas quando soltei um "deixa eu ver aqui o seu pé", não é que ela sentou e agarrou os pezinhos? Achei que era coincidência, então perguntei: "Cadê o pé da Nina?" e lá foi ela agarrar de novo aquelas bisnaguinhas que ela carrega no lugar dos pés.

Ela sabe quando um brinquedo é da Pietra e praticamente obriga a cachorra a pegar o negócio para brincar. Sabe também que quando colocamos uma bolsa no ombro é hora de sair de casa. E lá vai ela, com qualquer sacola de papelão ou coisa parecida, pendurada no braço e dando tchau enquanto corre para a porta. Rueira do jeito que ela é, se colar, colou!

E, justiça seja feita, ela aprendeu a descer da cama, do sofá, da poltrona, numa agilidade que fico boba. Você pisca e ela, vupt, vira de bruços e vai jogando as perninhas pra baixo até tocar o chão enquanto se segura no colchão ou em qualquer outra coisa ao alcance. Coisa fofa!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Post informativo para minhas cumadres grávidas - Parte II

É meninas, está chegando a hora. Muito em breve, Helena e Clara estarão aqui, bem juntinho de nós para serem devidamente esmagadas e mordidas com muito afeto. Então hoje eu vou falar de um assunto que ninguém me contou quando eu engravidei, mas que eu agradeceria muito se tivesse sido informada: o tal de Baby Blues. Vocês conhecem?

Pois é, eu também não fazia ideia do que se tratava. Eu acho que no meio de tantas coisas lindas acontecendo na velocidade da luz, as mamães esquecem de contar para as novatas sobre essa fase. MAS NÃO EUUUU, rs! Vamos ao que diz o nosso bom e velho amigo Google:

"A forma mais branda da depressão pós-parto é conhecida como baby blues, ou melancolia do pós-parto. Surge, na maioria das vezes, até o quarto dia do nascimento do bebê e dura até no máximo uma semana, tendo sintomas parecidos com os da depressão pós-parto.

Mais de 80% das mulheres têm o baby blues que, diferente da depressão pós-parto, não é uma doença. A depressão pós-parto pode aparecer a partir da segunda ou terceira semana, mas na maioria das vezes, surge na sexta semana. Um baby blues muito intenso e longo demais pode ocasionar adiante uma depressão pós-parto mais grave."


O fato é que cheguei em casa com a Nina, super dolorida dos pontos, mas muito feliz da bebezinha linda que tinha nascido. A primeira noite foi confusa, porque ela só queria dormir no meu colo e pendurada no bico do meu peito, que a essa altura já tinha ido pro espaço, mas aos trancos e barrancos demos nossas cochiladas. Foi aí que, no dia seguinte, algo de estranho aconteceu: acordei sentindo uma angustia tãããão grande e uma vontade de chorar que não passava. Me deu medo. 

Minha mãe ia lá pra casa me ajudar e eu só queria que ela me pegasse no colo e ficasse ali comigo. A vontade de chorar era constante e eu desabava minhas lágrimas sem dó. Cancelei todas as visitas, porque não estava com vontade de ver ninguém e simplesmente não conseguia entender o que estava acontecendo. Eu amava tanto a minha Nina e queria tanto cuidar dela, então pra que esse desespero? Isso somado ao cansaço, ao bico do peito rachado e ao corpitcho pós-parto foi fatal pra mim. Desabei de tristeza num momento que sempre achei que seria de felicidade plena.

Comecei a conversar com outras pessoas e fui descobrindo que isso é super comum e acontece com muitas mulheres. Então por que ninguém me falou nada, meu Deus??? Não podiam ter preparado a nova mamãe aqui pra esse momento??? O fato é que por mais que eu tentasse controlar aquela situação, não adiantava. Aquele sentimento vinha e depois vinha o chororô e não tinha jeito de evitar.

É aí que vem a parte engraçada: o babado todo durou uns 4 dias e, numa manhã, acordei como se NADA tivesse acontecido. Sem entender o motivo de tanto desespero e me sentindo leve, leve, leve...

Para as futuras mamães a 1ª boa notícia é: você não está louca!

A 2ª é: isso vai passar em breve.

E a 3ª: aproveite o momento para ganhar um mimo da família, porque daqui pra frente só vai dar o bebê.

Beijinhos