Poxa, eu sempre quis ser mãe e ficar grávida, acho liiindo de doer mulher grávida, mas definitivamente não foi o que rolou no meu caso. Pra começar minha cara inchou logo no primeiro mês. Sabe cara de sono? Era minha expressão constante. Como eu não estava nem casada e nós resolvemos juntar os trapos, foi aquela correria pra achar apartamento, comprar tudo, decorar e eu não tive tempo de fazer tudo que eu queria grávida.
Eu não fiz uma preparação com doula (aquelas mulheres que te ajudam antes, durante e depois do parto, sabe? Te preparando para esse momento especial e para a nova fase da vida). Na verdade eu não fiz preparação nenhuma. Não li diversos livros sobre o assunto e a única coisa que sabia era que queria ter um parto normal. O que, no fim das contas, também não aconteceu.
Sendo assim não me resta nenhum relato de parto lindo pra contar. Nenhuma contraçãozinha pra sentir. Nada. Nadinha. Neca de pitibiriba. Nas vésperas da Nina nascer, eu sonhava em acordar de noite sentindo dor e pensar, "chegou a hora", mas a tal dor não veio. E olha que esperei até 41 semanas. Podia ter esperado mais? Sim, mas minha médica não achou seguro. Fiz uma ultra que indicou que ela tinha 4,5kg (estava errada e ela nasceu com 3,8kg) e não tive nem 0,0000001cm de dilatação.
Claro que isso não quer dizer que a chegada da Nina não tenha sido emocionante, claro que foi, mas não foi como eu sonhava. Os pontos doeram pacas e fiquei cheia de gases. Achei a vida de mãe nada glamourosa, tá? O que me faz querer cortar os pulsos quando vejo a foto dessas celebritys nas revistas, tipo "fulana, apresenta o herdeiro". E elas maaaagras. Lindas e sem olheiras.
Tá, isso não é a vida real. Pelo menos não de uma pobre mãe, sem babá e com um bebê que mamava de hora em hora.
Eu não cuidei da minha alimentação e engordei legal. Comia tudo que tinha vontade. Resultado, gulosa como sou, continuo com o comedor aberto e não consigo voltar ao meu peso pré-Nina. Cada vez acho essa missão mais impossível, mas como esperança é a última que morre, minhas calças jeans continuam todas lá no armário.
Nessa foto aí em cima eu tinho só 5 meses de gravidez... agora imagina o tamanho que essa barriga ficou? |
Tudo isso, meus caros, não me fez desistir de uma nova gravidez, mas sim, me fez pensar em tudo que vou fazer diferente na próxima. Porque ver o bebê crescer e se movimentar aqui dentro é uma sensação única e que vale a pena ver de novo!
Pra não esquecer, vou deixar aqui registrados meus 10 mandamentos para a próxima barriga, venha ela quando vier:
1) Farei exercícios físicos. Caminhada, musculação, o quer me for permitido. Quero ser uma grávida de braço fino, ok?
2) Não comerei como uma louca. Pretendo inclusive procurar uma nutricionista.
3) Vou me preparar para o parto normal. Não quero mais passar pela cesárea. O parto normal vai doer também? Vai. Mas não vou ficar imóvel numa cama, sem poder mudar de posição, com um bebê querendo passar a noite no peito.
4) Vou cuidar mais de mim e investir em coisas que façam eu me sentir bem, como roupas adequadas para o meu estado interessante. Ao invés de aproveitar o que cabia em mim e usar repetidamente durante toda a gravidez.
5) Vou tirar mais fotos. Muitas fotos e levar mais vezes a barriga a praia.
6) Vou me programar para que meu baby não nasça no verão. Quase morri de calor no Rio de Janeiro.
7) Vou ler mais livros. Sobre tudo. Li pouco na gravidez da Nina.
8) Vou dormir ainda mais. Na primeira vez ainda lutava contra o sono. Na próxima pretendo me entregar a ele de corpo e alma (claro, sempre que a Nina deixar!).
9) Vou preparar tudo do bebê com calma e sem correria e só comprar o essencial.
10) Vou relatar tudo aqui no blog!
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