quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Saudades do berçário...

Já comentei aqui que Nina abandonou os bebês do berçário e foi habitar as salinhas do maternal na escola, certo? Disse também que ela adorou pois já estava mesmo na hora de mudar. Claro que não são todos os dias que ela chega saltitante ao colégio e, vez ou outra, ela diz que não quer ficar ou quer que eu fique lá com ela. Acorda dizendo: "Eu não vai pra ecoila não. Vai ver o Monstus*" e coisas do tipo. Mas em geral, está tudo muito bom, tudo muito bem e sempre que chego para buscá-la ela está alegre, exausta e imunda.

E aí gente, aí eu sinto uma saudaaaade do berçário. Lembro que sempre buscava a pequenina cheirosa e ainda com o seus três fios de cabelo molhados pelo banho. Com os bebês o tratamento é mais individual, mais cuidadoso. Já no maternal, tem a hora do banho e a criançada toda é lavada de uma tacada só. Logo depois eles vão para lama sala de aula para começar as atividades (na escolinha da Nina as atividades em sala com professor acontecem na parte da tarde, de manhã a programação varia).

Fico imaginando em que estado minha filha vai chegar em casa quando nem mesmo esse banho diário rolar na escola. Sim, porque eu lembro que passava o dia toooodo no colégio com o mesmíssimo uniforme que havia colocado às sete da manhã. E isso incluía jogar queimado no recreio, brincar na terra e sentar pelo chão. Chão da sala, chão do pátio, chão do corredor, o fato é que a atração entre crianças e chão é uma das coisas mais fortes que já vi. Nem adianta tentar impedir, eles vão se encontrar muitas vezes por dia.

Hoje a pequena foi assim. Cheirosinha. Cabelinho preso. Sem fralda. De uniforme (aff, quase uma adolescente). E com o Sulley em punho.

Relevem a qualidade da foto, ok? A câmera do celular não ajuda e nem a mãe por trás dela.

Mais tarde, na hora da saída da escola, o cenário será bem outro. Ela terá mudado de roupa, mas agregando essa belezura natural estarão os colares de sujeira no pescoço, as caracas no sovaco e, talvez, algumas melequinhas no nariz, né? Que criança sem meleca não é feliz!

*Monstros S.A.. Se um dia o DVD quebrar, a televisão sumir, o mundo cair, ela não precisa nem se preocupar porque posso reproduzir o filme I-N-T-E-I-R-O, com riqueza de detalhes e falas dos personagens. Posso até fazer um teatro de com o Sulley e o Mike de pelúcia e ela fazendo o papel da Boo, que só fala umas três palavras ao longo do filme e Nina já decorou...

2 comentários:

  1. ahuahauhauhauha...

    Eu chegava imunda em casa..minha mãe conseguia identificar o que eu comia na escolinha pelas roupas..rsrrs

    Fase boa..


    Beijos

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