terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Blá, blá, blá

Nina agora anda em uma fase muito engraçada. Ela capta tudo, TUDO, que é dito a sua volta e, do nada, surge com umas tiradas hilárias. Tagarela, ela fala, canta ou fala E canta, o dia todo.

Ainda calada, mas se preparando para um discurso...

Quando vê a mãe cocolátra aqui com sua latinha de Coca Zero na mão, não titubeia e vai logo soltando:

- É Coca? Eu num gosto. Eu goto de água! Goto de suco tumbém.

*Own, orgulho de mamis. Puxou o pai, óbvio. Porque convenhamos, né? O que a água tem de necessária na vida de uma pessoa, tem também de sem graça. Sem graça, sem gosto, sem cheiro e sem cor. Mas eu não conto isso pra ela, tá? Guardem as pedrinhas e não me espanquem agora!*

Uma das coisas mais fofas que ela fala no momento é "coidevilho". Eu até podia corrigir, tentar fazer ela dizer biscoito de polvilho, mas a versão dela é tão mais econômica e divertida, que lá em casa todo mundo já aderiu ao "coidevilho".

Outro dia foi entrou com o pai em uma padaria, olhou, olhou e soltou.

- Aqui num tem coidevilho, né papai? Só no mecadu.

De manhã ela acorda, olha em volta e se eu não estiver por perto, grita: "Mamãííín. Mamaííín". Quando eu chego, ela me olha, faz beicinho e diz: "Mamaíin, quéio você. Minha mamãín". E fico lá eu tentando juntar meus pedaços derretidos pelo chão...

Quando quer que alguém vá lá para casa, vai logo dizendo: "Você não vai pá sua casa. Você vem na casa de mim!"

E ontem abriu um livrinho me botou sentada, de "peninha chinês" e começou:

- Éia uma vez a vaca. Ela pulou, bebeu água e comeu vedi. Depois dumiu e fim. Agóia você mamãíín. Conta.

Conto filha, conto nos dedos os minutos que consigo ficar sem te apertar.


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